terça-feira, 9 de outubro de 2012

Localização geográfica.

 A bacia amazônica abrange uma área de 7 milhões de km², compreendendo terras de vários países da América do Sul (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Bolívia e Brasil). É a maior bacia fluvial do mundo.
De sua área total, cerca de 3,8 milhões de km² encontram-se no Brasil, abrangendo os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá.
A bacia amazônica é formada pelo rio Amazonas e seus afluentes, que tem sua nascente na cordilheira dos Andes, no Peru.



O rio é divido em três partes: ainda nos países andinos, é chamado de rio Marañón
ao entrar no Brasil, é chamado de rio Solimões
ao receber as águas do rio Negro passa a ser chamado de rio Amazonas









Principais afluentes do Rio Amazonas

O Mapa da hidrografia é possível notar a existência de inúmeros rios tributários do Amazonas. Em toda a extensão da bacia chegam aproximadamente 1.100 rios formando um imenso labirinto que deslumbra os visitantes em suas viagens.
Envie a um amigo
O Mapa da hidrografia é possível notar a existência de inúmeros rios tributários do Amazonas. Em toda a extensão da bacia chegam aproximadamente 1.100 rios formando um imenso labirinto que deslumbra os visitantes em suas viagens. Alguns dos principais afluentes do rio Amazonas são:

Margem direita 
Rio Javari: Esse rio nasce na Serra da Contamana (400 metros de altitude), com o nome de Jaquirana, servindo seus 1.180 quilômetros de extensão de limites entre o Brasil e Peru, banhando o município de Benjamim Constant. É muito sinuoso em em sua foz possui as ilhas de Islândia e Petrópolis. Mesmo atravessando uma região inóspita com população escassa, é navegável por embarcações de pequeno e médio porte. Inicialmente segue na direção Nordeste até a confluência com Bará a partir de onde denomina-se Javari. Daí até proximidades de Envira assume a direçao Norte e depois corre novamente pelo Nordeste desaguando no Solimões junto a cidade de Atalaia do Norte. 

Rio Jutaí: Com sua nascente próximo a região banhada pelo Ipixuna, afluente do Juruá possui passagens estreitas e águas barrentas.

Rio Juruá: Nascendo no serro das mercês ( Serra da Contanama) a 453 metros de altitude, é um dos mais importantes afliuentes da Amazônia, por ser bastante caudaloso e o mais sinuoso da região. Possui 3.283 quilômetros de extensão e a largura na foz, em fente a Ilha Consciência, próximo da Vila de Tamaniquá ( 511 milhas de Manaus), varia de 350-400m. Banha as cidades de Carauari, Juruá, Eirunepé, Itamarati, Ipixuna e Canamari. De sua foz até o rio Tarauacá a largura média é de 140 metros, caindo para 100-120 metros nos estirões e 80-120 metros nas curvas. Seu leito pode sofrer variações entre 8-16 metros no nível das águas entre a vazante e a enchente, respectivamente. Mais de 1000 quilômetros de seu curso sao navegáveis durante a cheia ( janeiro e fevereiro). No período da seca ( maio a setembro) a navegação se restringe a 136 milhas de sua foz. Seus inúmeros tributários são itntensamente navegáveis durante boa parte do ano, pois no verão surgem em alguns baixios que impedem o tráfego. 

Rio Madeira: Com 3.240 Km, é o mais notável afluente do Amazonas, nascido da junçào dos rios Mamoré e Guaporé, em frente a Cachoeira "Madeira", formada por grandes rochedos e ilhas, como também por entulhos trazidos durante as enchentes. Pode ser navegável de sua foz até a cabeceira de Santo Antônio na divisa com os estados do Amazonas e Mato Grosso. O principal braço do Madeira desagua no Amazonas com cerca de 50 km a montante da cidade de Itacoatiara. Em suas águas barrentas carrega restos de árvores, terras caídas, balsedos e matupás, principalmente na enchente, o que inspira muito cuidado, pois por ele trafegam centenas de embarações. Durante as estiagens emergem bancos de areia que mudam de direção nas cheias e baixos que obrigam os práticos a reduzir a velocidade das embarcacões. 

Rio Purus: Com águas barrentas iguais a do Solimões e variando de cor conforme a época da enchente ou vazante, esse rio nasce com o nome de Pucani a uma altitude de 500 m, na serra de Contamana que o separa da bacia do rio Ucayalli. Seus principais formadores são os riachos Curiuja e Cujar. É um rio bem extenso considerando que possui cerca de 3.325 km de extensão. 
Rio Tefé: Surgindo das terras altas entre os rios Tapauá e Juruá, corre em direção Nordeste, recebendo águas dos lagos e de inúmeros igarapés. 

Rio Coari: Durante a maior parte do ano a navegação é intensa, embora em alguns momentos só trafeguem pequenas embarcações. 

Margem Esquerda 
Rio Napo: É um rio de aproximadamente 1.130 km de extensão que nasce no Equador, atravessa o Peru e desagua na margem esquerda do rio Solimões ou rio Amazonas. Sua fonte está localizada nos Andes, Monte Cotopaxi, a 4.270 metros de altura, mais exatamente a 0º 40' Sul, 78º 25' Oeste.

Rio Içá ou Putumayo: Afluente do Amazonas, com a maior parte de seu percurso no estado brasileiro do Amazonas. É paralelo ao rio Japurá. O Içá possui 1.645 quilômetros de extensão, nasce nos contrafortes andinos do Equador com o nome de Putumayo, corre em direção sudeste, faz a divisa entre a Colômbia e o Peru, percorre terras colombianas e, com 310 km aproximadamente, adentra o território brasileiro, no estado do Amazonas, quando passa a se chamar Içá. Desagua no rio Amazonas próximo a cidade de Santo Antônio do Içá, com uma desembocadura de 700 metros de largura aproximadamente e uma altitude, neste ponto, de 55 metros. É navegável quase na totalidade.

Rio Negro: É o maior afluente da margem esquerda do rio Amazonas, o mais extenso rio de água negra do mundo, e o segundo maior em volume de água — atrás somente do Amazonas, o qual ajuda a formar. Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica, e também conecta-se com o Orinoco através do canal de Casiquiare. Na Colômbia, onde tem a sua nascente, é chamado de rio Guainia. Seus principais afluentes são o Rio Branco e o rio Vaupés que disputa ser o começo do rio Orinoco junto com o rio Guaviare, drena a região leste dos Andes na Colômbia. Após passar por Manaus, une-se ao rio Solimões e a partir dessa união este último passa a chamar-se rio Amazonas.
O rio Negro é navegável por 720 km acima de sua foz e pode chegar a ter um mínimo de 1 m de água em tempo de seca, mas há muitos bancos de areia e outras dificuldades menores. Na estação das chuvas, transborda, inundando as regiões ribeirinhas em distâncias que vão de 32 km até 640 km.

Rio Jari: É um rio que banha os estados brasileiros do Pará e Amapá desaguando no Rio Amazonas. Rio deveras importante na colonização da Calha Norte do Rio Amazonas servido de via de transporte da castanha e de outros produtos extraídos das florestas da região. Possui grande potencial hidroelétrico na região de Santo Antonio da Cachoeira e Itapeuara. 

Rio Paru: É um dos rios que banha o estado do Pará, no Brasil. Nasce na serra de Tumucumaque, na fronteira com o Suriname, cruzando em toda a sua extensão o município de Almeirim no Pará, até desaguar na margem esquerda do rio Amazonas. Em seu curso superior e médio cruza as nações dos povos Apalaí e Wayana. Possui ainda em seu curso a Cachoeira Acutumã. Não confundir este rio com o rio Paru do Oeste, que nasce próximo ao Paru, mas deságua no rio Trombetas, afluente do Amazonas, e que serve de divisa entre os municípios de Óbidos e Oriximiná, também no Pará. Este último, em seu curso, atravessa as nações dos Tiriós e dos Zoé.


 Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/amazonia/bacia_do_rio_amazonas/principais_afluentes_do_rio_amazonas.html

Principal importância econômica da Bacia Amazônica

Dentro da bacia Amazônica é identificado um enorme potencial para geração de energia elétrica, uma vez que muitos afluentes do rio Amazonas possuem características que se adéquam às condições básicas para a construção de usinas hidrelétricas. 

A Bacia Amazônica Abrange na América do Sul uma área de cerca de 7 milhões de Km² (dos quais 3,8 milhões de Km² encontram-se no Brasil), e é a maior do mundo e por ter uma viabilidade para o transporte fluvial, tendo em vista que a topografia é plana e a maioria dos rios são caudalosos, sendo o principal meio de deslocamento e de comunicação da região Norte. O rio Amazonas e grande parte de seus afluentes são navegáveis. 

Por poder utilizar o recurso da energia hidrelétrica, fazer transportes hidroviários e suas águas serem fonte de alimento por meio da pesca para boa parte da população que vive em diversos rios contido nela. Podemos afirma que a Bacia Amazônica é de grande importacia ecônomica para o Brasil.

O transporte hidroviário representa um dos principais meios de comunicação, isso porque outro tipo de transporte não é viável; a construção e conservação de rodovias esbarram: no elevado índice pluviométrico e também nos enormes vazios demográficos presentes na região.









Potencial Hidráulico.



A avaliação do potencial hidrelétrico da bacia amazônica encontra-se atualmente ainda em estado preliminar. Para os afluentes do rio Amazonas, exceto o rio Tocantins/Araguaia, estima-se um potencial de 73,380 MW. Isso corresponde a 45% do potencial hidrelétrico de todo Brasil. A Eletronorte (1985) menciona que 63 represas seriam necessárias para utilizar este potencial. Para a grande maioria das represas ainda faltam dados técnicos específicos. O planejamento para o uso da energia hidrelétrica do rio Tocantins/Araguaia encontra-se mais adiantado. Vinte e sete represas estão previstas para o aproveitamento do potencial hidrelétrico de 25.300 MW, correspondendo a 15% do potencial total do país. Como estimativa geral, pode-se supor um potencial total da Amazônia em termos de 100 mil MW. Por causa do relevo pouco acidentado da região, uma área total de cerca de 100 mil km2 seria inundada em caso do aproveitamento total deste potencial

Novo Código Florestal, e sua importância para a bacia.

Código Florestal (2012)

Reserva Legal (RL) - Na Amazônia Legal: 80% em área de florestas, 35% em área de cerrado, 20% em demais regiões e biomas do país. Cálculo da reserva incluia APPs. Imóveis de até quatro módulos fiscais não precisam recompor a RL. Fim da exigência de averbação da RL em cartório. Permissão de exploração econômica da RL com autorização do Sisnama.

Áreas de Preservação Permanente (APPs) - Proteção da vegetação nativa de margens de rios, lagos e nascentes, tendo como parâmetro o nível regular da água. Várzeas, mangues, matas de encostas, topos dos morros e áreas com altitude superior a 1800 metros podem ser utilizadas para determinadas atividades econômicas. 

Mata Ciliar (pertinente às APPs) - 30 metros para matas ciliares em rios de até 10 metros de largura; quando houver área consolidada em APP de rio de até 10 metros de largura, reduz-se a largura mínima da mata para 15 metros. 50 metros nas margens de rios entre 10 e 50 metros de largura, e ao redor de nascentes de qualquer dimensão. 100 metros nas margens de rios entre 50 e 200 metros de largura. 200 metros para rios entre 200 e 600 metros de largura. 500 metros nas margens de rios com largura superior a 600 metros. 100 metros nas bordas de chapadas. Permite a supressão de vegetação em APPs e atividades consolidades até 2008, desde que por utilidade pública, interesse social ou de baixo impacto ambiental, incluídas atividades agrossilvipastoris, ecoturismo e turismo rural. Outras atividades em APPs podem ser permitidas pelos estados por meio de Programas de Regularização Ambiental (PRA). A supressão de vegetação nativa de nascentes, de dunas e restingas somente poderá se dar em caso de utilidade pública.

Área rural consolidada - Estabelece o conceito de áreas rurais consolidadas. Imóveis até quatro módulos fiscais não precisam recompor a vegetação nativa.

Anistia - Isenta os proprietários rurais das multas e sanções previstas na lei em vigor por utilização irregular de áreas protegidas até 22 de julho de 2008.











Fonte: 
http://pt.wikipedia.org